27/12/2010

A FÉ QUE MOVE MONTANHAS, TERRAS E MARES
seria esse o verdadeiro sentido do Natal?
  
Final de ano de festas e confraternizações. Mesas com comidas fartas (ceias para os "metidos") e bebidas alcoólicas abundantes, diversificadas (surgem até as mais chiques). Ah, ía me esquecendo do prato principal nos dias de hoje: o amigo oculto, o invisível real, a troca de presentes, um estímulo ao consumo, ao aquecimento da economia... Assim, há muitos anos, tornou-se e limitou-se o dia 25 de dezembro. Aliás, a passagem de 24 para 25. E só até a madrugada...

Mas, quem sabe verdadeiramente o sentido do Natal? Não custa rapidamente lembrar... Há 2008 anos nascia em Belém, lá pelas bandas do Oriente Médio, o humilde Jesus de Nazaré. Nada demais se Ele não fosse anunciado pelo Anjo Gabriel como O Filho de Deus, O Salvador, O Messias... E isso moveu a ira dos controladores do povo na época. Estariam eles, os Imperadores, na iminência de perder o trono e o controle político-social para a maioria religiosa paupérrima? Melhor prevenir: matar as criancinhas nascidas no período para não correr riscos foi a demoníaca solução encontrada.    

Fico às vezes imaginando como seria o planeta sem a existência de Jesus Cristo... Afinal, o novo mundo tem quase total formação religiosa Cristã (com raras exceções). Lá na região na qual nasceu O Messias, por exemplo, certamente a coisa seria bem pior. O Iraque, antiga Mesopotâmia, talvez o lugar onde Jesus Cristo mais pregou a palavra de Deus, tornou-se de novo um inferno recentemente, como sabemos. Dizem até que hoje o país é dominado pelo diabo, George W. Bush. Eu disse George (dáblio) Bush, atual presidente norte-americano.


 Já imaginaram os Estados Unidos da América sem a formação Cristã que têm? A América Latina de venezuelanos, bolivianos, mexicanos, paraguaios, argentinos e outros bons povos sem a marca do Filho de Deus, já pensaram? A moderna Irlanda, no centro europeu, dos ingleses dominantes, de católicos e protestantes em uma Guerra Santa quase eterna sem Jesus no coração? Olha... E os morros, as favelas, as palafitas, a pobreza, a desigualdade social, os políticos e a colonização religiosa portuguesa no Brasil sem a boa fé em Jesus? Melhor parar, pois, sem Ele, certamente não sobraríamos para escrever e nem ler estas poucas e mal traçadas linhas de reflexão, especialmente neste 25 de dezembro.
                                   
Aos que são justos, consigo e com o próximo, agradecer todos os dias pela existência de Jesus no mundo é o mínimo. Dever maior é rogar a Deus pela bondade dos homens do mau, que não esquecem de lembrar que têm Jesus no coração... Que bom! Já pensaram se não o tivessem? Seriam homens bem piores...

Buscar na vida o bom caminho já é uma luz no fim do túnel. Agora... que referência ter na vida como “um bom caminho”? Graças a Deus temos o coração de Jesus de Nazaré: o caminho, a vida, o bom, o amor, o túnel e a luz! Perdê-lo, jamais! Já pensaram se isso acontece? 

Às vezes, pessoas costumam crucificar outras pelos males cometidos; aqueles que “cometem deslizes”, mas que têm a referência religiosa em Deus, que seguem o caminho da vida de Jesus. Os Cristãos jamais devem cometer “alguns pecados”. As pessoas dizem: “... e um filho da mãe desses ainda vive na igreja!” Prefiro o “ainda bem!” E concluo: já pensaram se ele não vivesse dentro da igreja buscando o caminho de Jesus? Pensem no estrago... Agora, imaginem várias pessoas desses quilates reunidas, ali juntinhas... Acabariam com o mundo em segundos! Por isso, meninos e meninas de hoje, desejo que não percam as cabeças como as criancinhas da época do Nascimento de Jesus Cristo. Pensem nessa vertente, que tal?

 
Comidas, hum... deliciosas! Mas, cuidado com a gula, também um pecado. Bebidas, hum... bebidas. Alguns até dizem que é bom beber com moderação. A questão é ter discernimento de quando chegará esse momento, como decidir depois de... bêbado! Presentes... Bom, presentes são sempre bons, principalmente recebê-los. Difícil é agradar o presenteado, que sempre sai insatisfeito, pois desejou algo melhor, por ter dado coisa bem valiosa. Ah, amigo oculto... Confraternização no fim de ano. A propósito, uma pergunta: porque só em dezembro? E nos outros meses, é guerra mesmo? É tipo campanha de “Natal Sem Fome”: pobre só merece comer no mês de dezembro - e só no Natal?!

Em verdade vos digo: Jesus é o verdadeiro sentido do Natal! É mais que comemorar o meu aniversário, o seu, o nosso. É mais que uma simples ou grandiosa festa. É a fé que move as montanhas, a terra, o mar, o planeta... É a energia que move moinhos de vento. Na real, é o embebedar divino, é a comida que alimenta, é o presente de Deus ao mundo. O seu aniversário é a confraternização de todos os povos Cristãos. Oculto e onipresente. Amigo e irmão, não só do final de ano, mas de todos os dias.

A todos: paz, harmonia, zelo ao próximo, fidelidade ao Pai, respeito aos pais, aos irmãos e amigos, ocultos ou não. Abração e fiquem com Deus em todos os meses do ano. Assim seja. 

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(Escrito na madrugada de quarta-feira, 24.12.2008)

07/10/2010

Páginas da vida eleitoral...


NO MARANHÃO, PLEITO ELEITORAL DE 2010
É RESOLVIDO NO PRIMEIRO TURNO. E AGORA?!

1. Fim da campanha eleitoral no primeiro turno no Maranhão! Infelizmente não pudemos escolher melhor o nosso governador no segundo turno, quando há a polarização e a ampla discussão das idéias.

2. Nesse aspecto, poderemos escolher bem o presidente da República, quando conheceremos melhor os candidatos Dilma Rousseff (PT-PMDB) e José Serra (PSDB-DEM), agora no segundo turno.

2. A incompetência do grupo político de Jackson Lago foi assustadora, nunca dantes vista na história do PDT no Estado. Nem adianta dizer que estava com candidatura sub-júdice.

3. O PDT - assim como o PT – desde as suas fundações, no auge da abertura política no país, tem histórias de lutas no Maranhão e no Brasil, principalmente com suas militâncias nas ruas.

4. O ex-governador de Alagoas Ronaldo Lessa - do PSB, também partido de esquerda, de presença nas ruas - viveu o mesmo drama judicial do dr. Jackson. Ele conseguiu derrubar a candidatura de Fernando Collor em seu Estado.

5. Só para relembrar: o caso do impedimento de Lessa era igual ao do Jackson. Tanto que, se ele tivesse a sua candidatura aprovada no TSE, automaticamente Lago estaria autorizado, também.

6. Assim, no segundo turno em seu Estado, Ronaldo Lessa - que não “jogou a toalha” em nenhum momento - enfrentará o candidato Teotônio Vilela Filho. Collor de Melo ficou em terceiro lugar.

7. Foi um erro gravíssimo de estratégia política, tanto que a falta de campanha do dr. Jackson Lago acabou prejudicando o processo eleitoral, causando a eleição prematura de Roseana Sarney.

8. Se Lago estivesse levado adiante a sua campanha, naturalmente que a possibilidade de haver o segundo do turno seria maior. Assim, tanto ele como Flávio Dino teriam chances de enfrentar a governadora.

9. A meu ver, a nulidade de Jackson no processo acabou prejudicando a candidatura ao segundo turno do deputado federal Flávio Dino e beneficiando a governadora Roseana Sarney.

10. A “coisa” foi tão facilitada à governadora no Maranhão que nem a candidata à presidência Dilma Rousseff, que tinha maiores chances de ganhar a eleição no primeiro turno, levou – conforme diziam as pesquisas.

11. E a candidata Roseana Sarney, que aliou a sua imagem à de Dilma Rousseff e à do presidente Lula, para “pegar carona” na altíssima aprovação de ambos, acabou acertando no alvo!

12. Pior para a Dilma, Lula, Mercadante, ao PT de Minas Gerais, de Santa Catarina e a outros aliados do Governo Federal, nos Estados onde o eleitor foi mais esperto. Melhor para Roseana, que não teve dificuldades.

13. Aliás, o Norte e Nordeste são as regiões onde Dilma e aliados mais se deram bem, em função do dinheiro do programa “Bolsa Família” – que, para mim, não passa de compra indireta de votos!

14. No momento que se viu ameaçada, Roseana Sarney (PMDB) bateu forte no crescimento repentino de Flávio Dino, já nos últimos dias de campanha, único motivo que poderia lhe tirar logo a vitória.

15. Vendo de fora para dentro, imagino que a governadora Roseana e equipe não encontraram dificuldades, diante das facilidades do trajeto para ganhar mais uma eleição no mole!


16. Nas entrevistas, após a vitória anunciada ainda no final da noite do domingo, Roseana Sarney anunciou que fará O MELHOR GOVERNO DA SUA VIDA! É a sua chance.

17. Nas cidades da Baixada Maranhense, região próxima da Capital, tinha muita gente que não sabia, por exemplo, que o ex-governador José Reinaldo (PSB) era candidato a senador.

18. Não se via, também, um cartaz de Jackson Lago (PDT), Edson Vidigal (PSDB), Roberto Rocha (PSDB) e aliados oposicionistas. A exceção era o candidato Flávio Dino, que jogou um mandato de deputado federal fora.

19. Agora, se bem próximo de São Luís não havia campanha da oposição a Sarney, imaginem nos interiores mais distantes das maiores cidades do interior do Estado. Facilidade total!

20. Sobre a campanha do primeiro turno, na sexta-feira e no sábado que antecederam ao domingo da eleição, houve um derramamento de material de propaganda pelas ruas de São Luís.

21. A cidade ficou emporcalhada com tanta sujeira de cartazes e panfletos jogados nas principais ruas e avenidas de diversos bairros de São Luís. Uma atitude vergonhosa!

22. Naturalmente que a estratégia deve ter dado certa, visto que a proibição da “boca de urna” no dia da eleição poderia levar muita gente para as grades de delegacias.

23. Assim, jogar o material de propaganda nas ruas das cidades, lógico que não daria tempo da companhia de limpeza recolhê-lo, facilitando e levando o eleitor a levá-lo para a cabine de votação.

24. Dessa forma, os candidatos sabidos e potencialmente endinheirados se deram bem, pois bastaram abrir as portas dos cofres para por em ação essa “magnífica idéia”. Só no Maranhão mesmo!

25. Durante 3 meses, o político procura incessantemente o eleitor. E durante 4 anos de mandato, a coisa se inverte: o eleitor fica atrás do político e não o encontra. É a vida!

26. Para "passar a régua": a reeleição de Roseana no voto direto, no primeiro turno, foi resposta a quem achava que José Sarney estava MORTO POLITICAMENTE. E agora?!
 

www.twitter.com/marcosbmondego
São Luís - MA, 5 de outubro de 2010.

27/08/2010


OLHA O RAPPA, OLHA O RAPPA!

quando a banda musical carioca fará nos palcos
o que magistralmente produz nos estúdios e cd´s?

A primeira vez que ouvi a banda carioca O Rappa nas rádios de São Luís fiquei entusiasmado. O som diferenciado, mesclado com vários sotaques, ritmos e estilos - vertente típica da “world music”, que traz em um só grupo musical: rap, reggae, hip-hop, funk, MPB, rock alternativo, rap rock, samba-rap, hardcore e outros.

Procurei logo saber que banda era aquela que há tempos não soava novidades aos meus ouvidos ávidos por músicas de boa qualidade e mente exigente por natureza, desde os 12 ou 13 anos de idade.

Até então sem descobrir, em um belo e ensolarado dia almoçava mais tarde assistindo ao programa Vídeo Show, da Rede Globo, que exibiu matéria com a banda sobre os hits estourados nas emissoras de todo o Brasil, “Pescador de Ilusões” e "Vapor Barato", essa última composta pelo poeta “maldito” Wally Salomão. Já era o segundo cd, “Rappa Mundi”, produzido pelo experiente Liminha. Além disso, também vi na TV que a banda, especialmente o letrista e baterista da época Marcelo Yuka tinha coração grande, alimentava a filantropia e erguia a bandeira contra as diferenças sociais de países como o Brasil. De cara, mostravam-se defensores de uma sociedade igualitária e justa, deixando isso claro nas letras das músicas e nas atitudes de cada um. Muito legal e ponto a mais para O Rappa, que já tinha contaminado o meu sangue pelo som.

Não demorou muito para o primeiro show ao vivo deles vir para São Luís, no ginásio Castelinho, com a presença de escasso público e som de péssima qualidade pela acústica do ambiente. Entusiasmado, antecipadamente adquiri os meus ingressos e cheguei cedo para pegar bom lugar, próximo do palco. E após a “sonzeira” regada a alguns chopps, saí de lá como se sentisse a falta de algo. Aliás, uma confusão na cabeça: faltando ou excesso naquilo que ouvira dos cd´s.

Link do vídeo-clip da música "Pescador de Ilusões", versão "Toca do Bandido"
http://www.youtube.com/watch?v=YUoYBLUIH0c

Vieram outros trabalhos de estúdio de altíssima qualidade, especialmente o cd “Lado B Lado A”, gravado na “Toca do Bandido”, do genial produtor musical Tom Capone - infelizmente falecido em um acidente de moto nos Estados Unidos, em 2004. Assim, também aconteceram outros shows em São Luís (estive presente em todos) e sempre ficava com a mesma sensação que tive no primeiro: a falta ou excesso de algo nos “ao vivo”.

Assisti na TV a várias gravações e apresentações da banda no palco para ter certeza daquilo que ficava nos shows em que estava presente. Mas nada de digerir fácil o que de imediato comprava naquilo que a banda produzia com primazia nos estúdios e nos cd’s. Foram programas nos palcos da MTV, Bem Brasil (TV Cultura), Faustão, Caldeirão do Huck, Serginho Groisman, dentre outros.

Um dia, na casa de shows “Batuque Brasil”, em julho, período de férias e ainda de efervescente festa junina em São Luís, não queria deixar de acompanhar o Boi de Maracanã na primeira apresentação da noite, no Projeto Reviver. Dividido, imaginei naquele instante a fusão de ritmos das matracas e pandeiros maranhenses com a riqueza e flexibilidade musical d’O Rappa. Dava para “viajar” nos sons da banda em ritmo de bumba-meu-boi. E durante o show, após a execução da excelente “Instinto Coletivo” (o vídeo-clip é bárbaro, com um jogador de capoeira produzido em 3D), não me contive e enviei recado manuscrito para Yuka, Falcão, Lobato (que é maranhense), Xandão e Lauro, sugerindo que bebessem na fonte dos ritmos da cultura maranhense.

Link do vídeo-clip da música "Instinto Coletivo"
http://www.youtube.com/watch?v=lePKOZ1rk6o&ob=av2e

Pela sensibilidade do baterista e líder da banda na época, Marcelo Yuka (hoje na banda F.U.R.T.O), não seria difícil, não! Mas, infelizmente, algum tempo depois, o mentor de O Rappa foi vítima da violência urbana em assalto no Rio de Janeiro, ficando paraplégico. Daí, na sequência veio a sua saída, que para mim foi uma perda substancial na concepção dos trabalhos e no som da banda.

Mesmo com Yuka na “batera”, novamente naquele show tive as mesmas impressões de sempre dos “ao vivo”: excesso ou falta de algo no som dos caras! Por ser um simples e mortal fã, tapei os ouvidos e procurei me divertir.

Chegou então ao mercado o acústico MTV, produção especial com releituras do repertório da banda e com aquela peculiar característica dos instrumentos não elétricos (na teoria) e com participações especiais (como sempre).

Aos meus ouvidos, a maioria das músicas deixou a desejar. Porém, algumas me causaram boa surpresa, como a belíssima “O Novo Já Nasce Velho”, que infelizmente não compõe o CD e faz parte somente do DVD. E os excessivos e desnecessários ruídos atrapalharam o todo e comprometeram, no meu entendimento, o resultado final do acústico do Rappa. 

Link do vídeo-clip da música "O Novo Já Nasce Velho"
http://www.youtube.com/watch?v=qoemE2UPJEo

A relevância dos efeitos em detrimento das performances do contrabaixo e bateria, por exemplo, o grupo não conteve o excesso nem mesmo no acústico. Nos “ao vivo” a guitarra de Xandão em vez de solar ou marcar harmonicamente a música, disputa (usando uma pedaleira à la The Edge, do U2) com os 2 teclados e mais as mixagens sonoras do dj Negralha.

É muito efeito sonoro no palco - nem nos tempos do rock progressivo psicodélico do final dos 60 e início dos 70 era tanto, por exemplo, com as quase instrumentais bandas Yes, Jethro Tull, Led Zeppelin, Gênesis, Marillion e Pink Floyd ou dos brasileiros Egberto Gismonti, Hermeto Paschoal e Mutantes. Ainda nota-se que a bateria e o contrabaixo parecem sair do compasso e atravessar a harmonia de algumas músicas. Muitas vezes, também aceleram e obrigam o cantor Falcão a correr nos vocais. Nos shows, sem parar de pular no palco, parece que às vezes o vocalista perde o fôlego. Ele chega a “engolir” algumas partes das letras das músicas na tentativa de acompanhar o ritmo dos companheiros. Fica parecendo que há disputa entre eles para quem toca mais rápido ou para quem faz mais efeitos especiais em algumas músicas.

Link do vídeo-clip da música "Lado B Lado A"
http://www.youtube.com/watch?v=lC_p96BS-Rc

Esses detalhes são perceptíveis, principalmente no sucesso “Lado B Lado A”. Tente acompanhá-la com simples batucar de mãos ou mesmo batendo os pés. Lá na frente você perderá o ritmo, atravessará a harmonia e não conseguirá mais acompanhar o som. Então você vai parar e tentar entender o que está acontecendo, para depois voltar a acompanhá-la.

Essa aceleração ou desaceleração musical é constante nas apresentações ao vivo dessa banda que a considero uma das melhores surgidas no Brasil. Infelizmente esse excesso de efeitos sonoros deixa um ruído horroroso no palco, que ecoa no ambiente do show e não se sabe para que lado está indo a música, ao contrário do original do estúdio, quando se valoriza os instrumentos, o acorde, a harmonia, a melodia e se ouve, em alta e perfeita voz, cada estrofe das letras cantadas pelo inconfundível Falcão. E não o valor ao barulho ensurdecedor sem sentido.

No fim-de-semana passado a Musical Televison do Brasil exibiu o show ao vivo do Rappa, gravado na comunidade da Rocinha, no Rio de Janeiro, em agosto de 2009. Mais uma vez, infelizmente esses detalhes são percebidos. Parece até que está mais evidente e ainda mais barulhento. Não houve evolução para o bem dos nossos tímpanos que adoram ouvir O Rappa dos cd´s.

Nessa apresentação, novamente o contrabaixo de Lauro Farias, a agora bateria de Cleber Sena e o vocal de Falcão parecem sacrificados. Os teclados de Marcelo e Marcos Lobato, a guitarra de Xandão com pedaleira e os efeitos mixados pelo dj Negralha parecem continuar brigando por espaços diferenciados em algumas músicas, talvez as de sempre. Mas quando a guitarra acompanha o contrabaixo, a bateria e o vocal, deixando os efeitos sonoros só para o dj e teclados, “a coisa” melhora muito. E a qualidade dos cd´s, dos estúdios, chega também ao palco.

Enfim, sou fã e é difícil para mim emitir (e não omitir) opinião sobre aquilo que admiro sendo crítico assim. Deixar de ir ao show da banda, jamais! Deixar de comprar e ouvir um cd dos caras, muito menos! Só que, a partir de agora, precavido e convencido do que sei e do que presenciarei nos próximos shows.

Link do vídeo-clip da música "Não se Preocupe Comigo", do F.U.R.T.O.
http://www.youtube.com/watch?v=Mo-dQvbxZ0I

Pelo menos, aos meus ouvidos, colocar um cd produzido magnificamente na “Toca do Bandido” para ouvir, não quer dizer que estarei sendo extorquido ou roubado nas apresentações ao vivo no palco. Olha O Rappa! Olha O Rappa! Vai depender muito do gole a mais de bebida alcoólica ingerida.

E isso que acabei de escrever não é a mais pura verdade. Apenas o que sobrou do céu, fazendo a minha alma passar o rodo cotidiano nesse instinto coletivo. E também o que os meus ouvidos fizeram as minhas mãos teclarem em perfeito estado de lucidez e sobriedade.

Marcos Baeta Mondego
(sabadão, 22.08.2010, durante uma partida de futebol na TV)

05/07/2010


ONDE SE METEU A PLEBE RUDE
* banda de punk rock de Brasília faz discretíssimo
show inédito em São Luís 

No domingo 4 de julho, a Rede Globo reprisou o filme “O Cavaleiro Didi e a Princesa Lili” (com Renato Aragão e cia.) que me inspirou este texto após acordar de uma noite de sábado de muito rock'n roll original na veia. Sim, sim... A banda Plebe Rude de Brasília - e não de São Paulo, como fizeram questão de frisar - esteve na capital se apresentando para o público maranhense que o esperava a quase 30 anos - também lembrado durante 2 ou 3 momentos do show.

Bom, quando se fala nesses detalhes logo se imagina que foi um público esplendoroso, em local aberto, pois são mais de 29 anos de espera. Afinal, a Plebe foi uma das grandes bandas brasileiras surgidas nos anos 80 que deixou marcas naquela geração e em outras seguintes - encontro até hoje jovens que curtem o som pesado dos caras. E em terra de eventos repetitivos de axé-music, pagode, forró e reggae, é um privilégio recepcionar artistas desse naipe, dessa vertente.

E o tal público que tanto aguardava a banda estava lá, devidamente mesclado, entre jovens e adultos - como os membros da banda. Isso, adultos no palco (pais e talvez já avós) com atitudes de jovens rebeldes irreverentes, mantendo e cantando as suas mensagens típicas do punk rock, ainda que escritas passados quase 30 anos de história no cenário musical brasileiro.


Quando cheguei ao local do show - um belo shopping situado em área nobre da cidade e circundado de condomínios caros e luxuosos por todos os lados - esperava ir direto para um espaço livre e cercado (tipo estacionamento) e encontrar muita gente com a minha cara (e com a cara dos caras da banda), além de jovens de estilo rebelde com tudo que tem direito: roupas pretas, tatuagens, piercings, cabeludos, pintados, essas coisas... Mas, não... O local era uma boate, também chamada de “pub”, com capacidade limitada para 800 pessoas - segundo uma das organizadoras do evento. Ela, aliás, estava feliz por ter vendido antecipadamente 500 ingressos a R$ 40,00 cada. Também revelou que os organizadores fizeram questão de não divulgar tanto na mídia, pois não queriam muita gente no evento – completou, após ser indagada pela “dona” do ponto de conveniências do shopping, que assim como fiz reclamou da divulgação. Particularmente, fiquei sabendo por acaso na sexta-feira, enquanto almoçava diante de alguns amigos que ainda choravam a derrota e desclassificação do Brasil na Copa para a Holanda por 2 a 1.

Sim, sim... O evento parecia mais uma apresentação restrita para um seleto público que tem um local para se encontrar e precisa criar formas de se divertir nele. Estava com cara de festinha que os pais dão de presente aos filhos, com a presença de um grande astro ou banda do rock nacional. Mas, logo a Plebe Rude, de punk rock, que prefere as garagens a estar nos programas de auditório da grande mídia?

Antes de continuar este texto, vejamos os significados de algumas palavras-chave que o envolve, segundo o Dicionário Priberam da Língua Portuguesa:

Plebe: s. f. A gente das classes inferiores, o vulgo; populaça, gentalha; 2. Deprec. Populacho.
Rude: adj. 2 gén.adj. 2 gén. Inculto; Grosseiro; Bruto; Agreste; Tosco; Custoso de sofrer;  Áspero; Duro; Violento; Perigoso; Descortês; Ríspido; Estúpido; Ruda (interj.).
Pub (palavra inglesa): s.m. Estabelecimento onde se servem bebidas alcoolizadas, especialmente na Grã-Bretanha, e que entretanto começou a vulgarizar-se em Portugal.
Punk (palavra inglesa): coisa sem valor, prostituta, disparate (substantivo); podre, mau, sem préstimo (adjetivo).
Classe: s. f. Categoria; Qualidade; Ordem; Secção; Aula; Hist. nat. Cada uma das grandes divisões dum reino.
Monarquia: s. f. Regime político no qual o chefe do Estado é um rei ou um imperador, em geral hereditário (por opos. à república); Governo monárquico.
Súdito: adj (lat subditu) que está sujeito à jurisdição ou às ordens de um superior (autoridade eclesiástica, príncipe, soberano de um Estado etc.); que está dependente da vontade de outrem; sujeito; submetido.


O inédito e esperado (também pelos membros da banda, segundo eles) show em São Luís começou arrasador, pelo peso das músicas e pelas mensagens entre uma e outra canção. Entre a segunda e a terceira, o vocalista e líder da banda Philippe Seabra disse que “estamos a quase 30 anos esperando essa oportunidade de cantar e tocar para vocês. Boa noite, São Luís!” Na sequência, emendou: “Somos a Plebe Rude e da última vez que estivemos no estado, tocando em Imperatriz, uma família dominava o Maranhão. Esperamos que vocês tenham se livrado dela!” O seleto público não entendeu ou se fez de desentendido, não reagiu ou fez questão de não reagir à afirmação de um cara que lidera uma banda que historicamente tem atitudes subversivas, coerentes e comprometidas (palavras que o técnico Dunga adora) com o que toca e canta, não se enquadrando ao rótulo do politicamente correto e educado.

Entre jovens e já adultos “mauricinhos e patricinhas” convidados para o show, deu para encontrar alguns “bate-cabeças” à beira do palco cantando e pulando com a banda. Deu também para ver um ou dois representantes do povo plebeu na boate - esses, visivelmente vestidos com roupas rudes, típicas de gente sofrida, de plebe rude mesmo. Senti falta de gente assim, que se encaixa com as mensagens e características da banda. Dessa forma e com local mais apropriado ao estilo, talvez o sabadão fosse outro e bem melhor. 


Já no final, antes da correria dos presentes ao guichê para pagar as contas dos seus consumos, o líder da banda voltou a dizer com toda contundência, dentro do estilo característico deles, que “lá em Brasília, conseguimos tirar um VA-GA-BUN-DO do poder! A gente espera que vocês, com atitude, também consigam fazer isso!” Para mim uma afirmação impactante, forte e arrasadora, levando-se em consideração o local e os presentes ao show. Mas são palavras de quem carrega um legado musical de banda de punk rock com nome bastante apropriado.

Algum “urrruuuuuu” de reação no meio dos convidados na boate classe A? Talvez um, lá longe e bem discreto, para ninguém perceber, no meio dos primeiros “rifs” pesados de “com tanta riqueza por aí, onde é que está, cadê sua fração?! Até quando esperar a plebe ajoelhar, esperando a ajuda de Deus?!”

Link do vídeo-clip produzido em 1985 com a  música "Até Quando Esperar" completa: http://www.youtube.com/watch?v=syL3QlD9S3M


Ah... E o que tem o filme do Didi no domingo da Globo com o show da Plebe Rude no sábado em São Luís? Bom, se todos os rudes plebeus servirem aos seus governantes como reais súditos e serem agraciados pelos soberanos reis e rainhas com títulos e condecorações magistrais (como narram os lúdicos filmes monárquicos), sem palhaçada nenhuma seríamos um povo socialmente bem mais rico e feliz. Com detalhe importante: sem restrições e discriminações.

Marcos Baeta Mondego
(domingo, 04.07.2010, durante a reapresentação do programa 5a. Categoria da MTV, em meio a muitas gargalhadas)


* Plebe Rude: Banda formada nos anos 80 por Philippe Seabra, Gutje, André X e Jander Bilaphra. Em Brasília, fizeram parte da turma da Colina, integrada por outras bandas como Os Paralamas do Sucesso e Aborto Elétrico (que posteriormente deu origem ao Capital Inicial e à Legião Urbana). O estilo da banda, repleto de críticas sociais e políticas, reflete toda a cultura punk da época, porém com uma preocupação maior nas composições e elaboração dos arranjos e melodias. Por estes fatores, é considerado uma mistura do punk rock com a influência post punk inglesa e sua invasão oitentista do new wave.   
Fonte: Wikipédia, a enciclopédia livre.

28/06/2010


CHUVA DE GOLS ATINGE SANTA CATARINA
porque o esporte deve ajudar os desabrigados
das enchentes do Brasil

A paixão mundial pelo esporte é pública e notória, especialmente a do brasileiro pelo futebol – tido como paixão nacional. O torcedor chega a tanto que até aquele que nunca sequer deu uma pernada em uma bola se acha no direito de dar algum "pitaco" sobre o esquema tático ideal do técnico, ou até mesmo crucificar o craque que joga mal e, se possível, expulsá-lo de campo em ato passional momentâneo.

Os brasileiros catarinenses certamente não estão excluídos desse contexto, porque sempre produziram craques ao futebol, tem hoje um time na série A do Campeonato Brasileiro e terá mais um que subirá da série B no ano que vem, além de um outro que já disputou até título nacional. Ou seja, tem futebol forte e torcida ativa, presente também, lotando os estádios e contribuindo com a lucratividade e audiência da televisão.

Há algum tempo não tínhamos um campeonato de futebol tão emocionante quanto este de 2008. Algumas rodadas atrás eram 5 equipes lutando pelo título nacional e só na penúltima afunilou para apenas 2 na disputa. Lá em baixo, brigando para não cair, cerca de 10 times – ou quase a metade do número de participantes – revezavam-se entre aqueles próximos de desabar para a 2ª divisão do próximo ano. Quer mais emoção que essas após 7 campeonatos de pontos corridos em que desde que foi criado era óbvio?

Percebi que neste ano até quem não entende patavinas de futebol estava ligado na TV torcendo e dando opiniões sobre quem será o campeão, quem leva as vagas da Libertadores e quem serão os rebaixados. Virou um belíssimo programa familiar e não só esporte de homens doentios e obcecados por futebol. Muito legal! Bom também ver vários torcedores ajudando os clubes, vestindo as equipagens dos seus preferidos. Crianças, jovens, idosos, mulheres... Isso mesmo! As mulheres presentes aos estádios, junto ao maridão diante da TV, no barzinho da esquina, e nada de ficar estressada em casa com os seus pimpolhos esperando o pai de família chegar. Melhorou, né?!

Essa participação é louvável, e a contribuição dada pelas pessoas ao futebol nem se discute! A rentabilidade das equipes só tende a crescer, a audiência das emissoras de TV a aumentar e também os estádios de futebol a lotar, como aconteceu nesse último final de semana. A torcida pelo esporte é geral e irrestrita, como se percebe. Como disse o presidente do Corinthians há alguns dias em um programa esportivo nacional: "futebol é business, é dinheiro, é negócio." Que maravilha! É bom para os clubes que obtêm altos patrocínios e para os atletas que recebem grandes salários. E bom também para quem se diverte e tem o seu lazer garantido toda semana, não é verdade?!


Dinheiro, entretenimento, saúde e paz – que combinação! Tudo muito interessante se não houver nessa mistura um ingrediente essencial chamado atitude ou ação social. De que adianta toda a participação popular e reforço dos torcedores ao futebol, como os de Santa Catarina, se não houver dos clubes e jogadores de futebol alguma mobilização de ajuda ao povo catarinense pela tragédia que hoje são acometidos? Para que tanto glamour se o retorno que se espera, pelo menos o da ação social nesse momento, não se tem?

A força do futebol brasileiro, dos seus clubes e das suas torcidas está comprovada. A chuva de gols que tanto se espera a cada semana não falta, como o milésimo tento acontecido nesse domingo, 30 de novembro. Essa é a única chuva que aguardamos sempre com muita alegria. Melhor seria se houvesse um temporal de campanhas solidárias em todos os estádios brasileiros em prol dos desabrigados do Sul. O Flamengo ensaiou uma em que o torcedor pudesse ir em massa ao último jogo do time no Maracanã e contribuísse com os catarinenses. Pelo visto não deu certo. O Goiás e o São Paulo – um dos jogos que decidirá o título nacional na próxima semana - prometem resultados mais significativos. Assim esperamos... Agora, com ingressos a 400 reais, haja oportunismo e boa vontade!

E tudo isso é pouco, muito pouco perto daquilo que o futebol pode oferecer nessas horas. Falta marketing esportivo solidário, de ação social. Falta mais que isso: falta vontade e atitude! Como fez o corintiano presidente Lula, torcedor fanático como nós, ao criar a loteria de ajuda aos clubes para sair do vermelho, do buraco, da lama... Nesse momento houve planejamento, teve estratégia para salvar os rombos nos clubes deixados por oportunistas e maus administradores travestidos de torcedores fiéis, como nós somos apaixonados por futebol, igualmente ao povo de Santa Catarina.

A luta pelo poder político no futebol é tanta que o atual presidente do Vasco, para se eleger, teve a ajuda do atual prefeito e do recém-eleito da capital fluminense, além do Governador do Rio de Janeiro, em um troca-troca geral de apoio. Já a presidência do time de maior torcida do Brasil, para mostrar que também tinha lado e força nessa disputa, apoiou o candidato derrotado à prefeitura carioca. Futebol e política 10! Solidariedade e atitude zero! Eles estão de olho somente em seus futuros políticos e nas suas realizações pessoais. E esse, olha, é só um exemplo...

Ao povo catarinense, toda a ajuda que merecem do futebol por tudo aquilo que já deram e fizeram ao esporte de maior paixão dos brasileiros. Com a bola, os grandes clubes nacionais. Assistiremos...

Marcos Baeta Mondego
* Concebido no domingo, 30.11.2008, após o programa Fantástico, da Rede Globo. 

* Postado no blog em 28.06.2010, após reportagens no Jornal Nacional e Jornal da Band sobre o drama do povo atingido pela enchente e chuva torrencial, em Pernambuco e Alagoas. Fotos aéreas das cidades nordestinas.

20/05/2010


TV MIRANTE TENTA SER A GLOBO NO MARANHÃO
mas, em São Luís, esse sinal parece estar bem longe

Compare as imagens das principais emissoras de TV abertas de São Luís, a partir destas fotos captadas no período de inauguração do novo transmissor digital e nova torre de transmissão da TV Mirante. As fotos foram tiradas de aparelhos de TV localizados na região do Turu/Cohab/Cohatrac e também na área do Centro/Parque Amazonas/Parque Timbiras.

As 3 primeiras fotos abaixo são da TV Mirante (Rede Globo), após a inauguração de novos transmissores e torre de mais de 70 metros de altura. Sinal captado na região do Turu/Cohatrac/Cohab. Maio/2010.






Abaixo, 3 fotos da TV Maranhense (Band). Sinal captado na região do Turu/Cohatrac/Cohab. Maio/2010.






Abaixo, 3 fotos da TV Cidade (Record). Sinal captado na região do Turu/Cohatrac/Cohab. Maio/2010.






Abaixo, 3 fotos da TVE-MA (TV Brasil). Sinal captado na região do Turu/Cohatrac/Cohab. Maio/2010.






Abaixo, 3 fotos da TV São Luís (RedeTV!). Sinal captado na região do Turu/Cohatrac/Cohab. Maio/2010.






Abaixo, 3 fotos da TV Difusora (SBT). Sinal captado na região do Turu/Cohatrac/Cohab. Maio/2010.






Abaixo, 3 fotos do aparelho de DVD. Imagens reproduzidas na mesma tela de TV anterior. Maio/2010.






Abaixo, 4 fotos da TV Mirante (Rede Globo) já com os investimentos de mais de R$ 8 milhões. Sinal captado na região do Centro/Pq. Timbira/Pq. Amazonas. Maio/2010.







Abaixo, 3 fotos da TV Maranhense (Band). Sinal captado na região do Centro/Pq. Timbira/Pq. Amazonas. Maio/2010.






Abaixo, 3 fotos da TV Cidade (Record). Sinal captado na região do Centro/Pq. Timbira/Pq. Amazonas. Maio/2010.






Abaixo, 3 fotos da TV Difusora (SBT). Sinal captado na região do Centro/Pq. Timbira/Pq. Amazonas. Maio/2010.






Abaixo, 3 fotos da TV São Luís (RedeTV!). Sinal captado na região do Centro/Pq. Timbira/Pq. Amazonas. Maio/2010.






Abaixo, 3 fotos da TVE-MA (TV Brasil). Sinal captado na região do Centro/Pq. Timbira/Pq. Amazonas. Maio/2010.






Abaixo, 3 fotos da TV Alternativa (Rede Gazeta). Sinal captado na região do Centro/Pq. Timbira/Pq. Amazonas. Maio/2010.







Abaixo, 3 fotos da TV Tropical (Record News). Sinal captado na região do Centro/Pq. Timbira/Pq. Amazonas. Maio/2010.




Marcos Baeta Mondego.
Radialista e publicitário, que também adora consumir mídia eletrônica.
São Luís/MA, Maio de 2010.

Atenção, anônimo e a quem mais interessar: os sinais são analógicos, compreendido?!
Pelas fotos vocês podem perceber que os aparelhos de TV são do tipo analógico.
Mais informações sobre o caso... www.twitter.com/marcosbmondego