28/10/2011

CINEMA





Agora é oficial: O Fim da Película

Publicado no Facebook por William Pacini.
 ·  ·  · há 5 horas · 


É o fim de uma era, que começou em 1888: o cinema, como imaginado pelos irmãos Lumière (foto acima), está morto.

Os três maiores fabricantes das caríssimas câmeras de cinema não mais fabricarão modelos de película.

O cinema, a partir deste 2011, será exclusivamente digital – pelo menos, no que depender de equipamento novo.

De acordo com um artigo no site da revista Creative Cow, a alemã ARRI, a francesa Aaton e a norte-americana Panavision encerraram, sem muito alarde, a fabricação de câmeras de cinema que usam os tradicionais filmes “de película”.

O artigo, aliás, foi apropriadamente intitulado Film Fading to Black, fazendo referência ao efeito de escurecer a cena até a tela ficar completamente negra, normalmente usado para encerrar a história.

Bill Russel, vice-presidente de câmeras da ARRI, conta que o problema não é a diminuição gradual do uso dessas câmeras. Em entrevista à Creative Cow, deixou claro que a coisa foi cataclísmica: “a demanda por câmeras de película, em todo o mundo, simplesmente desapareceu”.

Segundo Russel, esse foi o motivo pelo qual a empresa, desde 2009, só monta câmeras de película sob encomenda. Jean-Pierre Beauviala, fundador da Aaton, faz côro: “Absolutamente ninguém compra mais essas câmeras. Por que comprar uma nova, se há tantas usadas muito mais barato pelo mundo? Não sobreviveríamos nessa atividade se não projetássemos nossa própria câmera digital”.


Obviamente, isso não implica que filmes em película vão parar de ser rodados imediatamente. Por muitos anos ainda as câmeras existentes e os rolos de filme virgem (ainda fabricados) se transformação em arte. Todavia, o fato marca o declínio indelével dessa mídia.

Podemos esperar que, em breve, Kodak e Technicolor parem também de produzir as próprias películas, que se tornarão cada vez mais difíceis de encontrar, manipular revelar e editar.

Como o próprio Creative Cow definiu a situação: “Alguém, em algum lugar do mundo, tem em mãos hoje a última câmera de cinema ‘das antigas’ a sair de uma linha de produção". Ou, como resumiu o site Saloon.com: as câmeras de filmes serão para o cinema o mesmo que as máquinas de escrever são hoje para a literatura.

Mesmo o cinema digital pode, em breve, morrer, segundo o artigo da Creative Cow. A internet conseguiu fazer o que a TV não havia conseguido: tornar o cinema menos relevante. Quem nunca desistiu de ir à sala de projeção porque já havia visto o filme na telinha do computador – possivelmente pirateado – que atire a primeira pedra.

É triste. Mas o mundo gira. É preciso.



Abaixo, texto original em inglës:
Now and the End of Official Films

It's the end of an era that began in 1888: the cinema, as imagined by the Lumière brothers, is dead. 

The three largest manufacturers of expensive film cameras no longer fabricate models of film. The film, from 2011 this will be exclusively digital - at least in the views of new equipment. 

According to an article in the journal Creative Cow, the ARRI German, French and American Aaton Panavision ended without much fanfare, the manufacture of film cameras that use the traditional film "film".

The article, moreover, was aptly titled Film Fading to Black, referring to the effect of darkening the scene until the screen goes completely black, usually used to finish the story. 

Bill Russell, vice president of ARRI cameras, says the problem is not the gradual decline in the use of these cameras. In an interview with Creative Cow, made it clear that the  thing was cataclysmic: "the demand for film cameras in the world, just disappeared." 

According to Russell, this was the reason the company since 2009, only film cameras mounted on request. Beauviala Jean-Pierre, founder of Aaton, makes chorus: "Absolutely no one buys these cameras more.

Why buy a new one, so if there is used a lot cheaper in the world? This activity would not survive unless we design our own digital camera. "Obviously, this does not mean that will stop movies on film to be shot immediately. For many years to come the cameras and rolls of unexposed film (still manufactured) is transformed into art.

However, it marks the decline of this media indelible. We hope that soon, Kodak and Technicolor also stop producing their own films, which will become increasingly difficult to find, manipulate and edit to reveal.

As the Creative Cow defined the situation: "Someone, somewhere in the world, has in hand today the last movie camera 'the old' out of a production line." Or, as summed up the site Saloon.com: cameras to film movies are the same as the typewriters are today for literature.

Even the digital cinema may soon die, according to the Creative Cow article. The  internet managed to do what the TV had failed to: make the film less relevant. Who never gave up going to the projection room because I had seen the film in the computer's screen - possibly pirated - cast the first stone.

It's sad. But the world turns. You have to.

18/10/2011

Tudo vira mídia - compartilhando uma ideia genial.



Senhoras e senhores, leitoras e leitores, inquietos e inquietas, pesquisadores e pesquisadoras, fuçadores e fuçadoras... 

Enfim, a todos.
Resolvi publicar o texto abaixo, aqui no blog, por achar a ideia bem interessante, pois vejo nela algo que pensei (não exatamente para vídeo ou mídia TV) e compartilhei com o amigo radialista Jeisael Marx - a quem convidei para ser o meu parceiro publicitário e empresarial, ainda em 2008, nessa empreitada.
O nosso projeto continua vivo e inédito, talvez em todo o Brasil. E, breve, o mercado maranhense será envolvido e todos serão convidados a participar.

Parabéns à equipe Maracom.


CHEGAMOS!


No princípio era o Verbo e tudo começou como sempre tudo começa: um problema, um papel branco, uma caneta azul e uma escuridão tremenda. Logo depois Ele teve um insight e fez-se a luz. E foi-se a manhã e a noite do primeiro dia.
Aí, começou a criar as coisas, muitas coisas, e via que era bom. Bem, ao menos não tinha ninguém para botar defeito. E acabou percebendo um novo problema. E foi-se a manhã e a noite do segundo dia.
Talvez num dos maiores momentos de “apertar botão”, o Criadoracabou concebendo um Homem.E, sem passar brief, solicitou logo um job à sua criação: “Dê nomes para todas as coisas que Eu criei”. E foi-se a manhã e a noite do terceiro dia.
Daí Ele percebeu que, em partes, o problema estava resolvido. Sim, porque os nomes criados eram meio chavões. Faltava alguém mais crítico. E criou a Mulher, e viu que era bom. Muito bom! E foi-se a manhã e a noite do quarto dia.
Na manhã do quinto dia, a equipe estava enfim completa, com o Diretor, o Criativo e sua nova Assistente. E foi-se a tarde e a noite, quando decidiram pedir uma pizza.
No sexto dia findava-se a primeira campanha publicitária de toda a história. Pássaros cantavam nos céus, animais andavam nas terras, peixes nadavam nos rios e oceanos; flores coloridas pelos campos e frutas à disposição para a dupla se deliciar no trabalho. Mas uma fruta, apenas umazinha bem ao centro do departamento de arte, recebia um belo frontlight a sua frente que dizia: “Não coma.”
No sétimo dia Ele descansou e a dupla aproveitou para fazer alterações em alguns layouts.
Daí pra frente, a coisa deu uma desandada e começaram a aparecer os primeiros problemas comuns das equipes de criação: Egos inflados aqui, piração pelos festivais acolá, e aquele frontlightcomeçou a incomodar.
Com o passar do tempo a assistente já não criava mais nada até porque cabia a ela apenas auxiliar mesmo. Só que ela também desejava ser famosa e reconhecida. Um leão era o seu grande sonho, mas não o que ela tinha a distância da mão. Tinha que ser o de Cannes.
Sabendo disso, a Serpente acabou dando o primeiro passo para ser um bom Atendimento e vendeu a maçã. Alegou à Assistente que o fruto proibido era a fonte de toda a criatividade do Diretor de Criação e despertou o primeiro desejo de consumo que se tem notícia.
Mas convenhamos, quem resistiria à garantia de criatividade ilimitada? Nem eu nem a Eva. A moça não teve a mínima culpa por ter caído em tentação… E o Adão? Grande Adão amigão do Zeca. Caiu no conto das propagandas de cerveja quando uma modelo de cachê altíssimo, apenas de folhinha, sussurrou em seu ouvido: – Experimenta…
E com isso eles foram expulsos daquela agência e obrigados a povoar a Terra com filhos-logomarcas, filhos-outdoors, filhos-anúncios, filhos-luminosos, filhos-embalagens, filhos-filmes, filhos-spots; ficando para a posteridade a lição de que a cada problema resolvido, sobe-se um degrau da escada que leva ao próximo Anuário.
Aqui está criado e iniciado o MARACOM, às 16:00 do dia 17 de Outubro de 2011. Uma data nada mais que conveniente se ressaltarmos que é o dia do profissional de Propaganda. Nascido da cabeça do inquieto publicitário Silvano Lago, O MARACOM é iniciativa de criar um canal de conteúdo de informação digital da área de comunicação do estado do Maranhão, Com o interesse de se consolidar como uma das mais importantes ferramentas de interação e discussão do setor no estado. Discutindo o modelo e futuro do nosso negócio, que vem evoluindo diariamente com novas tendências e inovações tecnológicas. Um projeto com o objetivo de tornar-se ferramenta de interação e desenvolvimento de ações, entre agencias, veículos e anunciantes. Além uma forma motivacional que dará o impulso necessário para o crescimento da área da comunicação em nosso mercado.
Sejam Bem Vindos!

BUSTV CHEGA A SÃO LUÍS

Posted on 18. out, 2011 by  in MercadoMídiaNovidades


A rede de mídia out of home BusTV, que exibe seu conteúdo em monitores instalados em ônibus de diversas cidades brasileiras, dá continuidade ao seu projeto de expansão. A partir deste mês de outubro, o sinal chegará a veículos do transporte público da cidade de São Luís.
Na cidade paulista serão instalados 100 monitores dentro de importantes linhas que circulam pelo município. Já na capital nordestina serão, inicialmente, 70 monitores instalados em ônibus. A idéia da companhia é ampliar esses números para mais veículos, nas duas cidade, nos próximos anos.
Com essa ampliação, sobem para 13 o total de cidades brasileiras com operação da BusTV. São elas: São Paulo (SP), Rio de Janeiro (RJ), Salvador (BA), Belo Horizonte (MG), Porto Alegre (RS), Recife (PE), Brasília (DF), Fortaleza (CE), Sorocaba (SP), Magé (RJ), Uberlândia (MG)  e, agora, São Luís (MA) e Campinas (SP).


Mais informações no site: http://maracom.com.br/

Os monitores da BusTV exibem uma programação de entretenimento e informação (com a utilização do conteúdo da TV Record, parceira da empresa) e anúncios publicitários.