27/12/2010

A FÉ QUE MOVE MONTANHAS, TERRAS E MARES
seria esse o verdadeiro sentido do Natal?
  
Final de ano de festas e confraternizações. Mesas com comidas fartas (ceias para os "metidos") e bebidas alcoólicas abundantes, diversificadas (surgem até as mais chiques). Ah, ía me esquecendo do prato principal nos dias de hoje: o amigo oculto, o invisível real, a troca de presentes, um estímulo ao consumo, ao aquecimento da economia... Assim, há muitos anos, tornou-se e limitou-se o dia 25 de dezembro. Aliás, a passagem de 24 para 25. E só até a madrugada...

Mas, quem sabe verdadeiramente o sentido do Natal? Não custa rapidamente lembrar... Há 2008 anos nascia em Belém, lá pelas bandas do Oriente Médio, o humilde Jesus de Nazaré. Nada demais se Ele não fosse anunciado pelo Anjo Gabriel como O Filho de Deus, O Salvador, O Messias... E isso moveu a ira dos controladores do povo na época. Estariam eles, os Imperadores, na iminência de perder o trono e o controle político-social para a maioria religiosa paupérrima? Melhor prevenir: matar as criancinhas nascidas no período para não correr riscos foi a demoníaca solução encontrada.    

Fico às vezes imaginando como seria o planeta sem a existência de Jesus Cristo... Afinal, o novo mundo tem quase total formação religiosa Cristã (com raras exceções). Lá na região na qual nasceu O Messias, por exemplo, certamente a coisa seria bem pior. O Iraque, antiga Mesopotâmia, talvez o lugar onde Jesus Cristo mais pregou a palavra de Deus, tornou-se de novo um inferno recentemente, como sabemos. Dizem até que hoje o país é dominado pelo diabo, George W. Bush. Eu disse George (dáblio) Bush, atual presidente norte-americano.


 Já imaginaram os Estados Unidos da América sem a formação Cristã que têm? A América Latina de venezuelanos, bolivianos, mexicanos, paraguaios, argentinos e outros bons povos sem a marca do Filho de Deus, já pensaram? A moderna Irlanda, no centro europeu, dos ingleses dominantes, de católicos e protestantes em uma Guerra Santa quase eterna sem Jesus no coração? Olha... E os morros, as favelas, as palafitas, a pobreza, a desigualdade social, os políticos e a colonização religiosa portuguesa no Brasil sem a boa fé em Jesus? Melhor parar, pois, sem Ele, certamente não sobraríamos para escrever e nem ler estas poucas e mal traçadas linhas de reflexão, especialmente neste 25 de dezembro.
                                   
Aos que são justos, consigo e com o próximo, agradecer todos os dias pela existência de Jesus no mundo é o mínimo. Dever maior é rogar a Deus pela bondade dos homens do mau, que não esquecem de lembrar que têm Jesus no coração... Que bom! Já pensaram se não o tivessem? Seriam homens bem piores...

Buscar na vida o bom caminho já é uma luz no fim do túnel. Agora... que referência ter na vida como “um bom caminho”? Graças a Deus temos o coração de Jesus de Nazaré: o caminho, a vida, o bom, o amor, o túnel e a luz! Perdê-lo, jamais! Já pensaram se isso acontece? 

Às vezes, pessoas costumam crucificar outras pelos males cometidos; aqueles que “cometem deslizes”, mas que têm a referência religiosa em Deus, que seguem o caminho da vida de Jesus. Os Cristãos jamais devem cometer “alguns pecados”. As pessoas dizem: “... e um filho da mãe desses ainda vive na igreja!” Prefiro o “ainda bem!” E concluo: já pensaram se ele não vivesse dentro da igreja buscando o caminho de Jesus? Pensem no estrago... Agora, imaginem várias pessoas desses quilates reunidas, ali juntinhas... Acabariam com o mundo em segundos! Por isso, meninos e meninas de hoje, desejo que não percam as cabeças como as criancinhas da época do Nascimento de Jesus Cristo. Pensem nessa vertente, que tal?

 
Comidas, hum... deliciosas! Mas, cuidado com a gula, também um pecado. Bebidas, hum... bebidas. Alguns até dizem que é bom beber com moderação. A questão é ter discernimento de quando chegará esse momento, como decidir depois de... bêbado! Presentes... Bom, presentes são sempre bons, principalmente recebê-los. Difícil é agradar o presenteado, que sempre sai insatisfeito, pois desejou algo melhor, por ter dado coisa bem valiosa. Ah, amigo oculto... Confraternização no fim de ano. A propósito, uma pergunta: porque só em dezembro? E nos outros meses, é guerra mesmo? É tipo campanha de “Natal Sem Fome”: pobre só merece comer no mês de dezembro - e só no Natal?!

Em verdade vos digo: Jesus é o verdadeiro sentido do Natal! É mais que comemorar o meu aniversário, o seu, o nosso. É mais que uma simples ou grandiosa festa. É a fé que move as montanhas, a terra, o mar, o planeta... É a energia que move moinhos de vento. Na real, é o embebedar divino, é a comida que alimenta, é o presente de Deus ao mundo. O seu aniversário é a confraternização de todos os povos Cristãos. Oculto e onipresente. Amigo e irmão, não só do final de ano, mas de todos os dias.

A todos: paz, harmonia, zelo ao próximo, fidelidade ao Pai, respeito aos pais, aos irmãos e amigos, ocultos ou não. Abração e fiquem com Deus em todos os meses do ano. Assim seja. 

www.twitter.com/marcosbmondego
(Escrito na madrugada de quarta-feira, 24.12.2008)