30/10/2016

Eleição 2016 - segundo turno em São Luís

Hora de cumprir a obrigação eleitoral 
e pensar na cidade por mais 4 anos

Para hoje, 30 de outubro, dia do segundo turno das eleições municipais em São Luís, resolvi rememorar alguns momentos pincelados nas páginas dos meus perfis, nas redes sociais, para publicar no blog e marcar este momento histórico e democrático que vivemos no Brasil, especialmente em nossa cidade.

Para começar, destacar este flagrante fotográfico abaixo, realizado na sexta-feira passada, 28, no final do debate político entre os candidatos na TV Mirante, afiliada da rede Globo em São Luís. A pública e notória expressão no rosto de um homem sério, bem intencionado e comprometido com a cidade e seu povo. Do seu lado, o sorriso amarelo de quem está no jogo, jogando bem e sem nada a perder nestas eleições.


Tenho dito: torço sem paixão para que Edivaldo Holanda Júnior continue tirando da lama, do abismo, do caos e dando dignidade e comida aos pobres. O prefeito até já ganhou prêmio por isso.

E para quem diz que Edivaldo só trabalhou nos últimos meses da sua gestão, conheça no link do vídeo abaixo o PAA, projeto que premiou uma das primeiras ações do prefeito quando assumiu a administração da cidade.

Outro bom projeto do início da sua gestão foi o PNAE, que melhorou consideravelmente a qualidade da alimentação dos alunos nas escolas públicas municipais. Abra o link a seguir para entendê-lo melhor.


E dá para entender os "mimimis" e "pliplins" dos reclames de alguns da cidade que passam dia e noite nessa árdua mania de só reclamar e somente olhando para os seus umbigos? Diziam: Edivaldo só fez agora porque é ano eleitoral! Mostra-se o que ele fez, mas a reclamação continua: se fez no início da gestão, não fez mais que obrigação!

Se o cidadão Edivaldo fosse uma pessoa mau caráter, anti-ético e não temesse a Deus, o prefeito teria ganho logo no primeiro turno essa eleição. Possibilidades de jogo sujo eram muitas. Eram muitas cartas na manga, com relação aos concorrentes, principalmente sobre os candidatos Elisiane e Wellington, que se auto-destruíram com o andar da carruagem. E por isso, quem se deu bem no apagar das luzes foi o Braide.

No meu entendimento, o candidato do PMN 33 entrou nesta campanha já pensando em 2018, na candidatura para deputado federal. Sendo bem votado em São Luís, aí sim viria forte como candidato a prefeito em 2020. Mas a incompetência de Elisiane e Wellington o levaram para o segundo turno prematuramente. Sem dúvidas, claro que o Braide já é o grande vencedor deste ano, perdendo ou ganhando a eleição para prefeito.

Chegou o segundo turno. E com ele a pergunta: em se tratando de perfil político e de homem público, nesse embate agora polarizado, quem entende melhor as agruras de um povo? Um nasceu e se criou na Macaúba, parte mais pobre e menos beneficiada do centro da cidade. O outro nasceu no centro, mas viveu na elite, na área nobre, se criou entre o Calhau e Olho d'Água.

Braide se criou em uma área onde são fortes as pressões sobre a gestão. A maioria joga pesado, forma a opinião sobre os menos informados, principalmente aqueles que vivem nas periferias. Braide é de uma área onde quem já tem quer muito mais! E se o gestor não realizar sempre nessa área e deixar para depois...

A política na cidade tem que ser feita assim: farinha pouca, meu pirão primeiro! O negócio é investir mais e mais na área nobre. Pra que fazer benefícios em áreas pobres? E para o prefeito, ganhando ou não essa eleição, ficará a lição para o próximo gestor: primeiro os investimentos nas áreas nobres para depois levar benefícios à periferia. Fica a dica.

Pena que só se vê os benefícios na cidade quando são realizadas nas áreas nobres. E se eu pudesse, pegaria alguns pelo braço e levaria para ver (em alguns casos, para conhecer mesmo) onde Edivaldo Holanda tanto trabalhou. 

Esses 4 anos de gestão pode não ter sido marcante para mim ou a você, mas Edivaldo ficará marcado no coração de muitas pessoas que sequer sabiam o que é ter prefeito ou onde fica o prédio da prefeitura. E se o atual prefeito, sendo reeleito, continuar investindo nas áreas pobres e beneficiando as pessoas carentes, apoio Edivaldo Holanda Júnior até mesmo para um terceiro mandato seguido, caso a lei eleitoral permitisse.

Essa prioridade da gestão, talvez tenha sido pelo fato de o prefeito ter nascido e se criado na periferia, ainda que seja um bairro em uma área próxima ao centro da cidade. Edivaldo nasceu e foi criado na rua Caminho da Boiada, na Macaúba, próximo à feira, que tem o inverso da realidade de quem nasceu e se criou nas áreas mais abastadas de São Luís. E tenho absoluta certeza: se Edivaldo tivesse trabalhado prioritariamente na zona rica da cidade, não teria sofrido ataques da massa elitista e influente formadora de opinião. Mas ele optou por trabalhar na periferia nunca vista e nunca dantes visitada por um prefeito.

Quando se dá dignidade às pessoas, também se dá respeito! As cidades até se tornam bem menos violentas. E detalhe importante: a maioria das pessoas atingidas por benefícios da prefeitura vota no interior. Essa é uma prova que o prefeito investiu em gente e não em eleitores! Se reeleito, que siga assim o Edivaldo.

O atual prefeito reestruturou bairros inteiros, como o Pontal da Ilha, Jardim São Raimundo, Vila Riod, Santa Clara, vilas do pólo Coroadinho, dentre vários outros. Esses são apenas alguns exemplos de satisfação plena de moradores. E vale ressaltar: não se urbaniza bairros inteiros da noite para o dia. Por isso, mente quem diz que Edivaldo só trabalhou em 2016, no final dessa gestão. E mente mais ainda quem compartilha essa ideia.

Enquanto uns plantam o ódio e disseminam a discórdia, Edivaldo Júnior seguiu em ação, também em plena eleição, trabalhando principalmente pelos mais carentes, em regiões mais pobres. Talvez por ser um bom Cristão. E o bom Cristão faz tudo pelos seus semelhantes mais carentes, aqueles que pouco tem ou nada tem. O bom Cristão não usa de meios ilícitos para se dar bem em detrimento dos mais pobres. 

Sobre as pesquisas eleitorais, sempre fui contrário à divulgação delas. No meu entendimento, deveriam servir somente para os candidatos avaliarem as suas performances junto a seus pares, para nortearem os seus passos na campanha. E não para serem divulgadas afim de nortear e influenciar o eleitor carente de informação. Com isso, o proprietário de um instituto de pesquisa virou um dos principais e mais fortes cabos eleitorais de um candidato nas eleições.

Como os institutos de pesquisa erraram feio no primeiro turno, dando como certa a exclusão do Braide no segundo tempo das eleições, tornou-se uma constante então, por estas bandas, as pessoas criarem os seus próprios institutos de pesquisa nas redes sociais. E a pergunta recorrente era: e aí, é 12 ou 33?! Ainda que sem qualquer fundamento científico.

O descrédito sobre os pesquisadores científicos cresceu, deixaram dúvidas as suas técnicas. Por isso, diz o ex-candidato a presidente Ciro Gomes: "quem compra as pesquisas do Ibope, vende também para a população até a mãe!" O dito-cujo é o instituto de pesquisa de menor credibilidade por estas plagas e não tem histórico de acertos nas eleições do Maranhão.

O Ibope, eterno parceiro da Rede Globo e da TV Mirante dos Sarneys, nunca acertou resultado eleitoral por aqui. E pertence ao ex-presidente do Botafogo, "Carlos Alberto Montenegro, que é capaz de tudo para se dar bem!" - enfatiza o político cearense Ciro Gomes em entrevista à RedeTV. 

O certo, sobre os institutos de pesquisa no Maranhão: o Ibope, historicamente, só erra! E o DataM, de origem local, é o que mais tem acertado resultados nas eleições.

Sobre o candidato Braide, que faz campanha com um folder de 8 páginas e o chama de "plano de governo", com propostas para administrar São Luís nos próximos 4 anos. Parece mico nortear uma administração futura com um panfleto.

Logo no início do segundo turno, em uma entrevista na TV Difusora, chamada de Sabatina do Resenha, Braide acusou jornalistas e blogueiros de tentarem acuá-lo em benefício do prefeito. Mas liso e escorregadio, muito frio e sem nada a perder nesta campanha, o candidato conseguiu se sair como bom moço, se fortaleceu e explorou esse fato a seu favor nesse período. Porém, não foi bem o que aconteceu com os resultados das pesquisas seguintes.

Candidato visivelmente com propostas populistas, Braide chegou a afirmar na propaganda do rádio e televisão que, caso eleito, realizará projetos com ajuda somente do povo. Sendo assim, então é melhor o povo preparar os bolsos, caros eleitores, porque isso é improvável e impossível!

Faltou dizer: dou um carro pra cada eleitor, comida todo dia, roupa lavada. Mas disse: Carnaval e São João serão festança! Um sobe e desce de grupos e arraiais pra todo lado. E quase disse: tá tudo errado, na educação, na saúde, na infraestrutura, tá errado dar comida aos pobres, tirar as pessoas da lama e do abismo. E faltou dizer, mas ficou implícito: farei torneios de porrinha com palitinhos de fósforos, de bolas de gude, festas de graça pra todos em todos finais de semana!

Na apresentação de suas propostas para administrar São Luís nos próximos 4 anos, o candidato Braide só não sabe e não disse de onde vai tirar tanto dinheiro para cumprir os seus planos prometidos. Ele pareceu não ter a menor ideia de onde encontrar a chave do cofre para tantos benefícios. Para arrematar, bastava confirmar: isso é populismo, mas votem em mim!

Sobre as pesquisas, o candidato Braide disse na propaganda do rádio e da TV: "as pesquisas só mentem", que não eram confiáveis, descredibilizando-as porque nenhuma tinha dado a sua ida para o segundo turno. Porém, o mesmo candidato publicou por dias, no horário eleitoral, que uma delas, justamente a do Ibope, dava como certa a sua vantagem na preferência dos eleitores. Divulgou o resultado dessa pesquisa por dias e dias. Para Braide, o Ibope não mentiu ao dar o 33 à frente do 12. Ficou a contradição.

Sobre o debate do fim da campanha no rádio e na TV, ele não serviu para a minha decisão final em quem votar. Mas do pouco que vi, Edivaldo Júnior me pareceu um pouco nervoso, pois partir para a guerra com todas as armas não parece nele o seu ponto forte, bater não faz parte do seu perfil. Já o Braide, não, pareceu sempre frio, sem nada a perder nestas eleições.

No entanto, no dia seguinte passei cedo por algumas regiões periféricas da cidade e constatei que, proporcionalmente, para cada 2 casas adesivadas e embandeiradas com o material político do Edivaldo, uma estava com o Braide. A proporção era mais ou menos 2 por 1 pró prefeito. Já no caso específico do Bequimão, conjunto Rio Anil e Vila Palmeira, a impressão que tive é que aquela área tinha fechado 100% com apoio a Edivaldo Holanda.

Sobre o apoio declarado do governador: coerente, Flávio Dino gravou (enfim, para alguns) mensagem de voto explícito ao prefeito. Alguns achavam que isso não aconteceria, ainda que o vice da chapa do 12 fosse o 65. E claro que o voto de Flávio Dino influencia grande parte das pessoas. Por isso alguns formadores de opinião exigiam sua fala a favor do Edivaldo. O bom da declaração de voto de Flávio Dino: muitos saíram do armário, pularam do muro a favor da continuação do trabalho do prefeito e passaram até a divulgar os seus votos nas redes sociais, ainda que sem justificativas e argumentos plausíveis, a Edivaldo Júnior.

Enquanto isso, no mesmo dia em que o governador se declarava definitivamente a favor do prefeito, os incoerentes se juntavam. Braide aceitava o apoio do enfim "decidido" Wellington 11, que parecia ser a pedra no sapato do prefeito no primeiro turno e que foi o primeiro a denunciar publicamente as obscuridades do 33 ao longo da sua carreira política, até então de desconhecimento do eleitor.

Também com a parceria formada do 33 com o 11, vieram à tona as várias peripécias do Braide, principalmente divulgadas nas redes sociais da internet. E com o apoio de Dino a Holanda, veio também a público a rebordosa do Braide. Ele disse de viva voz, no rádio e na TV, que deixou de ser líder do governo Flávio Dino só para se candidatar a prefeito

Braide acabou sendo denunciado na Assembleia Legislativa por um dos seus pares. O deputado Adriano Sarney o acusou de mentiroso, afirmando que ele foi sim procurar a ex-governadora Roseana Sarney para apoiá-lo. E reafirmou que Braide mentia ao rechaçar essas informações. O Adriano foi claro na tribuna da AL-MA. Foi enfático ao afirmar que o seu compromisso era com a verdade! Disse que o Braide mentia para chegar ao poder

Então concluí com piada pronta: comparado à média do cidadão masculino maranhense, o candidato Braide é um homem alto, mas de perna curta. E um cara assim é esquisito, muito estranho! 


Será porque o Braide buscou apoio no grupo Sarney se é declaradamente defensor do governo Flávio Dino? E, pior: como um deputado tão enrolado, envolvido em diversas falcatruas, consegue ser líder na AL-MA de um governo que foi eleito em um contraponto aos Sarneys? Braide, afinal, é fiel a quem? Porque será que foi buscar apoio em Roseana?

Ainda bem que agora já sabemos do que o Braide é capaz. E no meu entendimento, o teor da sua mensagem, diretamente ao governador, durante a propaganda política, só queima a imagem do Flávio Dino e compromete o seu governo, principalmente depois de todas as denúncias que vieram à tona sobre o candidato do PMN à prefeitura. Avaliem.

E para fechar e para quem ainda compartilha inverdades, a Justiça Eleitoral decidiu que não houve ilegalidade no contrato da Prefeitura com o instituto ISEC e o candidato Braide segue sendo investigado em Brasília, segundo matérias divulgadas na imprensa maranhense.

Política não se faz com egocentrismo, arrogância e nariz empinado. Não adianta chegar a um alto cargo público político sozinho, sem apoios e na sujeira. Melhor repensar algumas atitudes, neles e em nós!

O voto é livre, o eleitor vota em quem mais se assemelha e se identifica.

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